domingo, 1 de março de 2009

Auto Salvação

Hoje em dia se fala muito em salvar o planeta. E eu até acho muito bonito isso. Consumo consciente, protesto daqui e dali, greenpeace e tudo mais. Mas e na prática?
Todo mundo se revolta quando vê um desgraçado de um japonês lá do outro lado do mundo matando uma pobre e indefesa baleia, e é revoltante mesmo. E o que você faz?
Uns contribuem com uma quantia, irrisória ou não, com o greenpeace ou outro green desse qualquer e joga uma pet de 600 ml pela janela do carro. Outros dão dinheiro pra Suipa e enxotam um vira-latas na esquina. Que porra é essa? Onde é que as pessoa estão com a cabeça?
Um dia desses choveu, e nem foi uma chuva tão forte assim, um desses rios que cortam favelas, o que é comum na cidade do Rio de Janeiro, transbordou e alagou algumas casas. O que se via era uma quantidade enorme de garrafas pet, alguns poucos galhos de árvores e uma infinidade de objetos curiosos como um bule de café, um sofá de três lugares e uma antena dessas de tv paga. Todos os objetos jogados pelos próprios moradores da favela que foi alagada. Engraçado, né? Se não fosse catastrófico. E sabe o pior? Essas pessoas irão se lamentar, mendigar ajuda, praguejar todos os santos e afins, culpar o Estado, e por fim, continuar jogando lixo no rio.
Temos que salvar o planeta sim, mas para isso temos que salvar o homem primeiro. Salvar dessa falta de educação sem fim, desse egoísmo que acaba com o bem estar coletivo. Não é tão simples e passa bem longe de ser impossível.
Acho que, já que estamos próximos das eleições municipais, podemos começar a pensar mais nisso. Pra salvar o mundo temos que começar salvando o nosso quintal e depois ajudar o nosso vizinho a salvar o dele. A educação é o ponto de partida para toda e qualquer melhora em nossas vidas.

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