segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Furduncio no fundo do mar.


Arimatéa era uma verdadeira "cavala" marinha que costumava namorar Vandercleison, em cavalo marinho adotado, meio problemático, meio ciumento e meio boiola, como se fosse possível ser "meio" boiola.

Acontece que Arimatéa acabou enjoando de Vandercleison e arrumou outro, Vadin Kazinski, um cavalo marinho russo, chato bagaraio e que volta e meia se metia com drogas e jogatina.

Logo Arimatéa estava entregue à promiscuidade, saía com um, com outro, com outras, mas sustentava o namoro com Vadim, e de quebra dava uns pegas em Vandercleison, pobre coitado, que por falta de amor próprio acabava cedendo aos caprichos de Arimatéa, ou por pura falta de opção mesmo...

Acontece que o bucha do Vandercleison não tomou precaução alguma e acabou engravidando, causando o maior reboliço no fundo do mar. Arimatéa ficou louca, pensou em todos os seus planos que tinha pela frente e como um filho cairia como uma bomba sobre o seu futuro. E o mestrado? E as viadagens, digo viagens? Foi tudo pra putakilparil.

Imediatamente falou para Vandercleison abortar, e por mais incrível que pareça, Vandercleison levantou a voz e disse: - Nem fudendo!!!

Depois do xilique, Arimatéa começou a aceitar a idéia, contou para Vadin que aceitou numa boa, não se sabe se ele entendeu direito do que se tratava ou se estava completamente drogado, o que no fundo dá no mesmo. Já começaram os preparativos para o chá de bebê e os pais de Arimatéa já estão ansiosos pela chegada do netinho, enquanto os amigos só sacaneiam, mas também apóiam.

mas no fundo, no fundo, essa história pode ser resumida em três palavras:


Arimatéa si phudeu.

Um comentário:

  1. No fundo, no fundo... bem no fundo. Cara, muito engraçado o teu texto. Ri muito aqui.

    Valeu.

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